#marvin amoroso
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vini-monteiro · 22 days ago
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★★★☆☆ Neste quarto volume Arthur ganha destaque quase que exclusivo com sua volta à terra que aparentemente está intacta, sim ela tinha sido destruída, mas agora ela foi reconstruída, como? Não sabemos, mas foi! E a coisa fica mais estranha, quando ficamos sabendo que os golfinhos tinham abandonado a Terra, mas não retornaram quando ela foi reconstruída. Isso tudo soa sem perna e cabeça, mas quem leu os volumes anteriores já está bem acostumado com a história meio "sem noção" de Douglas Adams. Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer as mais extraordinárias criaturas, Arthur está de volta ao seu planeta. Tudo parece igual, mas ele descobre que algo muito estranho aconteceu na sua ausência. Curioso com o fato é apaixonado por uma garota tão estranha quanto o que quer que tenha acontecido, ele parte em busca de uma explicação. Neste volume vamos acompanhar um romance de Arthur, confesso para vocês que não gostei. Fenchurch é o interesse amoroso de Arthur e ela também desenvolverá uma função muito importante para a nova fase de Arthur na Terra. O romance foi legal para desenvolver melhor o personagem de Arthur, que até então achávamos que ele só era um ranzinza, esta evolução foi muito interessante. Mas a personagem Fenchurch dá a impressão de ser meio louca, não gostei muito da personagem e muito menos como um interesse amoroso de Arthur. E falando de personagens outras coisas me desapontaram neste volume. Zaphod e Trillian (que vale lembrar, era o antigo amor de Arthur) não aparecem no livro, só são mencionados. Ford e Marvin fazem uma breve aparição em pouquíssimos capítulos. Galera de todos os volumes este foi o que eu menos gostei. Para ler e entender 'O Guia do Mochileiro das Galáxias: Até mais, e Obrigado pelos Peixes!' tem que ler os outros volumes, não tem como. A genialidade de Douglas Adams ainda é perceptível e a profundidade dada ao personagem Arthur, são elementos que deixam este livro interessante de ler, de resto, tudo foi bem sem graça de acompanhar.
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aurorademigod · 2 months ago
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13 de janeiro de 2024
O dia começou normal, sem um bom dia do 189. A primeira coisa que eu fiz quando acordei foi olhar a conversa do Marvin, mas não tinha nenhuma mensagem. Eu tinha que responder a mensagem de um outro carinha que eu tô conhecendo, o 192. Fiquei conversando com ele pela manhã, hora que eu peguei o celular para olhar se realmente o Marvin não tinha me respondido mesmo, eu tava digitando uma mensagem para ele e ele começou a digitar uma mensagem para mim ao mesmo tempo, eu fiquei maluca, pra mim isso ja era sinal do universo. Sabe ele não tá me tratando igual antes, e óbvio que ele nem me trataria igual antes do nada assim, eu sei que precisa de tempo para eu me aproximar dele, mas eu acho na verdade, que ele só tá se aproveitando de mim, aproveitando que eu fui atrás dele e que eu tô dando atenção para ele para alimentar o ego dele, ele tem um ego grande e ele gosta de se aproveitar dessas situações ele é manipulador, essa é a visão que eu saí tendo dele ao final do meu “relacionamento” com ele. Talvez eu e ele não demos certo, porque ele é igual eu em várias coisas, eu estou sempre alerta para qualquer babaquice que um homem possa fazer. Ontem de madrugada li todas as mensagens minhas com ele antigas que ainda estavam salvas, e constatei uma coisa que eu não tinha percebido antes, nós dois somos iguais e nem sempre dois iguais se combinam é legal ter uma coisa ou outra em comum com uma pessoa que você gosta mas a personalidade igual demais não dá certo, na hora do conflito ele é egocêntrico e manipulador igual a mim mas ao mesmo tempo ele tem autoestima baixa e gosta de se auto sabotar, igual a mim, mas é claro que se eu falar isso para ele ele ia ficar super ofendido, porque uma vez eu falei algo parecido e foi quando ele nunca mais ele me respondeu. Se ele falasse isso para mim eu ficaria brava, porque na minha cabeça, eu acho que ele ainda não percebeu meu jogo de manipular o homem primeiro antes que ele me chateie, e com ele o jogo não funciona. Saí de casa e enquanto eu estava na rua, uma menina cuja não gostava muito que o 189 tivesse amizade com ela, me mandou um oi no Tik Tok ou talvez tivesse sido um tchau, foi um emoji de mão abanando,  aquilo me deu gatilho e coragem para mandar uma mensagem para o 189, eu achei que mandar mensagem bonita de despedida talvez pudesse conquistar ele e fazer ele voltar, Tempo Perdido… mandei o texto enorme ele me respondeu ele pediu desculpas, ele falou que se sente mal mas ainda assim disse que não tem volta, que ele não me ama mais e isso doeu, perder ele não doeu porque tenho acreditado que na verdade eu sempre gostei do Marvin nunca esqueci o Marvin. mas ouvir que ele não gosta mais de mim doeu até porque eu gostava dele sim, apesar do Marvin, eu acho que eu poderia ter um futuro junto com ele. Às vezes eu penso em mandar mensagem para 13 sobre relacionamento, mas a 13 ela é bem fria e direta. Ela é formada em psicologia já e ela sabe dar o conselho certo às vezes até uma bronca, contei para ela que eu ia atrás do Marvin de novo e ela ficou inconformada em como que eu consigo terminar um relacionamento e já tá pensando em ir atrás de outra pessoa em vez de viver o luto e dar um tempo para mim mesma, eu falei para ela que era desse jeito que a engrenagem que controla esse tipo de sentimento e pensamento dentro da minha cabeça veio faltando vou fazer o quê? Ela nem me respondeu a pergunta vou fazer o quê Porque é óbvio que a resposta é ir ao psicólogo, ela não pode ficar sendo a minha psicóloga, ela é minha amiga e já começa que é antiético para a profissão, e segundo é chato quando voc�� é psicólogo e seus amigos ficam te pedindo conselho amoroso, então é por isso que por mais que ela seja minha melhor amiga às vezes eu evito de contar tudo tudo para ela.
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ka1rosnan · 2 years ago
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꧁Dios limpia las manchas꧂ 30 de marzo de 2022 La Biblia en un año: Jueces 9–10; Lucas 5:17-39 … si vuestros pecados fueren como la grana, como la nieve serán emblanquecidos… (v. 18). Lee por favor : Isaías 1:10-18 ¿Te gustaría que nuestra ropa fuera más funcional, con capacidad de limpiarse sola después de mancharla? Bien, según la BBC, ingenieros chinos han desarrollado una «capa que hace que el algodón se limpie solo de las manchas y los olores cuando se expone a luces ultravioletas». ¿Te imaginas las implicaciones de algo así? Una capa autolimpiante podría funcionar para la ropa manchada, pero solo Dios puede limpiar las manchas del alma. En la antigua Judá, el Señor estaba enojado con su pueblo porque «le [habían] dado la espalda», entregándose a la corrupción y el mal, y adorando a dioses falsos (Isaías 1:2-4). Peor aún, trataban de limpiarse ofreciendo sacrificios, orando mucho y reuniéndose en asambleas solemnes, pero seguían siendo hipócritas y pecadores (vv. 12-13). El remedio era reaccionar con un corazón arrepentido y presentar las manchas de sus almas ante un Dios santo y amoroso, cuya gracia los limpiaría y los haría espiritualmente «como la nieve […] emblanquecidos» (v. 18). Cuando pecamos, no hay solución autolimpiante. Con un corazón humilde y arrepentido, debemos confesar nuestros pecados y colocarlos bajo la luz limpiadora de la santidad de Dios. Darles la espalda y volver al Señor. Y Él nos brindará perdón total y una comunión renovada. -Marvin Williams Alguna vez hicimos algo vergonzoso en nuestra vida, luchamos por olvidarlo y tratamos no recordarlo, pero siempre hay alguien que maliciosamente nos dice :��te acuerda de esto..?”, normalmente es el diablo a través de personas que buscan chantajearnos, cuando cometemos un error en redes sociales con facilidad cancelamos la cuenta y hacemos un nuevo perfil aunque el pecado o error queda ahí, solo Cristo va a olvidar tus pecados (Isaías 43:25) si los confiesas (1Juan 1:9), ten la certeza que Dios te va a perdonar, solo acepta su invitación a conocerle, querrás?, que tengas un gran día, Dios bendiga tu vida y tu familia, shalom! Reflexiona y ora. https://www.instagram.com/p/CqaTTa7OoZ6/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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elcrackonline · 2 years ago
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#LaLiga | ROYAL PARI FC consiguió un buena victoria en la chura TARIJA!! @realtomayapo_oficial 0-2 @clubroyalpari - Joel Amoroso - Marvin Bejarano #FutbolBoliviano #Fecha4 #ElCrack https://www.instagram.com/p/CpFvRbjr7pJ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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norwegianbookofmormonfan · 7 years ago
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Marvin Amoroso
Plays: Mafala Hatimbi
Education: He studied at Bårdar from 2000 to 2002
Previous theater work: Noah Horse in The Full Monty and the MC in Cabaret at Hålogaland Teater, Hair at The Göteborg Opera in Sweden, Chino in West Side Story at Oslo Nye Teater, Kalle in Kulde at Den Nationale Scene in Bergen, Apollo MC and Richie Valens in Buddy Holly The Musical. He has also been in Evita at Chateau Neuf and a Porgy and Bess tour. At Det Norske Teatret he has been part of Turandot among other things.
TV work: Martin in Ved Kongens Bord (NRK) and Tony in Lillys Butikk
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polyglottraveler · 6 years ago
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Ultimate Traveler Playlist
I’ve already made a playlist with 100 travel songs and a playlist with songs that made my spirit travel but I’ve discovered so many new songs since then I HAD to make another post! I tried to add more languages in this one (less “famous” ones) even though I don’t study them all. Also all these songs don’t talk about traveling, but they make me happy and make me want to travel so I want to share them with you :)
English
What a wonderful world - Sam Cooke Won’t be long- Aretha Franklin Hit the road Jack - Ray Charles Down in Mexico - The Coasters Spanish Harlem - Ben E King Riders on the storm - The Doors Ain’t no mountain high enough - Marvin Gaye & Tammi Terrell Wake me up - Aloe Blacc (cover) Desert rose - Sting Happy together - Turtles Wasting my young years - London Grammar Meet you there - 5 seconds of summer   We come running - Youngblood Hawke We’re going home - Vance Joy (and all of his music in general) All of Eddie Vedder music All of M83 music (they’re French but they sing in English)
Spanish
Besame mucho - Cesaria Evora Clandestino - Manu Chao El carretero - Guillermo Portabales El condor pasa - Daniel Robles Un dia en el mundo - Vetusta Morla Adios Morena - Rio Mira Tren al sur - Los prisioneros  Persiana Americana - Soda Stereo Camino y piedras - Atahualpa Yupanqui (Sting cover)
Portuguese
Preciso me encontrar - Liniker (3% version, it’s a Netflix TV show) Louise du Brésil - Liniker Telegrama - Inovasamba Maré - Inovasamba Quando bate aquela saudade - Rubel Dois neguinhos - Celso Bahia (this is my jam right now I wish I could download it on itunes...) La Belle de jour - Alceu Valença (it’s impossible to listen to this song and not want to travel to Brazil. I have an obsession with Brazilian songs at the moment, it’s such a beautiful language) Solamento - Tuyo (the perfect song to listen to in the car on a rainy day)
French
Le temps est bon - Degiheugi   Canopée - Polo & Pan Plage isolée - Polo & Pan La pluie - OralSan & Stromae La vie est belle - Indochine El dulce de leche - Tryo Papa - BifFlo&Oli Sur la route - Gérald de Palmas J’ai la tête en gigue - Jim et Bertrand Caravane - Raphaël J’t’emmène au vent - Louise Attaque
Greek
Ta pedia tou pirea - Janis Nikos (there’s a lot of versions of this song but I like this one) Opa nina nina nai
Italian
Felicità - Al Bano Romina  Sarà perque ti amo - Ricchi e poveri  Occidentali’s Karma - Francesco Gabbani  Comunque andare - Alessandra Amoroso  La mia valiglia - Litfiba  Roma Bangkok - Baby K
Arabic
Ya Rayah - Dahmane El-Harrachi Khalouni - Souad Massi
Turkish
Dem - Mercan Dede Haydar haydar - Ahmet Kural Man o to - Nu
Rajastani
Katchut Khan - Thierry Robin & Gulabo Sapera (I’m not 100% sure this is Rajhastani, correct me if I’m wrong)
Urdu
Mere rashke qamar - Ustad Nusrat Fateh Ali Khan
Quechua
Ch'uwa yaku kawsaypuni - Luzmila Carpio
Xhosa
Nkosi Sikelel iAfrika (I hesitated before including this one in a travel playlist but I love this song and it talks about unity and the beauty of Africa so why not)
Kimbundu
Mona Ki Ngi Xica - Bonga (a song about a child from Angola leaving his homeland in exile, it makes you feel all kind of emotions)
Faroese
Í Tokuni - Eivør
Tagalog 
Simpleng Tao Gloc 9 
Without lyrics
El condor pasa - Leo Rojas Andino - Atahualpa Dune - Faran Ensemble Walking with elephants - Ten Walls Bleu - Worakls Djiin - Sahalé Ash - Daydream (I listen to this one all the time it’s so good)
Please add more songs if you want, I love discovering new music from aroud the world :)
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burningshiva · 2 years ago
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Para todos os amores de Aurora
Aurora Dominique Collet se tornou a mãe amorosa e dedicada que todos sabiam que ela seria. Desde que veio a este mundo, a garota buscava coisas para amar. Este era seu estado natural, seu irreversível modus operandi: Aurora precisava ter o que amar para se sentir viva. Eliji Dae foi o primeiro e eterno alvo de tamanho sentimento, mesmo quando a bruxa ainda era nova demais para saber como nomeá-lo corretamente. Mesmo agora, tantos anos depois, a língua dos homens não parece suficiente para fazer jus ao que ela sentia pelo pai de seus filhos. Ainda carregava nos olhos aquele mesmo brilho de menina ao admirá-lo, como se toda nova manhã acordando ao lado de Eliji fosse uma indescritível surpresa. Se considerava sortuda, a ganhadora constante de uma loteria feita apenas para ela. Nenhum dos felizes para sempre que ela leu durante a mocidade se comparava minimamente com a felicidade que Aurora atingiu quando formou sua família com o garoto loiro que lhe apresentou a loja de logros, tantos e tantos anos atrás. Seu ‘cocotinho’, até o infinito e tudo que há depois. E Aurora não era de amores passageiros — e aqui, cabe a mim provocá-lo, caro leitor: se passou, será que então pode ser chamado de amor? Para Aurora, não — pois o amor crava uma marca em quem é atingido por ele, e esta não pode ser apagada ou esquecida de maneira alguma. Nem sequer os senhores dos tempos e da magia seriam capazes de convencer Aurora do contrário. Ao longo de toda sua vida, Aurora amou. E amou intenso, abnegando de si e de suas vontades, se colocando como mero receptáculo do que sentia por aqueles que lhe eram quistos, tamanha a força de sua devoção. Draven, seu melhor e único amigo. Seu eterno retrato da infância, escapando do acampamento durante a madrugada para brincar, discutindo na sala comunal sobre ursos de pelúcia e sentimentos primários. Arabella, Apolline e Signy, suas confidentes. Suas pink ladies. Aurora descobriu que compartilhar segredos, risadas e confidências com outras mulheres é um tipo de religião: Uma potência universal, como se a própria Deusa estivesse presente nos abraços trocados pelas amigas. Pandora, sua gatinha e grande companheira nas muitas noites que Aurora se viu sozinha, numa casa que nunca pode chamar de lar, com saudade de uma mãe que se foi cedo demais e de um pai que ainda existia, mas não para ela.  E então, vieram as suas crianças. Aurora passou a acreditar no que chamam de arrebatamento, pois não há outro nome que lhe passe pela cabeça para descrever o que a jovem sentiu quando expurgou para fora de si a sua primogênita. Sua filha lhe tirou o ar de tal forma que Aurora acredita que, desde então, nunca mais o encontrou por completo. Alaska. Alaska. Alaska. Seu nome era uma oração. Aurora rezaria até o fim de sua vida por isto. E então, veio seu garoto. Seu caçula, Marvin. A risada que preenchia a casa, os rabiscos de giz de cera na parede e as marcas de terra no chão. Eliji tinha realizado mais um dos muitos sonhos de Aury ao comprar para sua família uma casa com um vasto e verde jardim, onde a mulher podia cultivar suas tão queridas flores e criar as crianças soltas pela grama.  Naquelas proximidades, também existia uma área florestal densa, para onde Eliji fugia nas noites que antecediam a lua cheia. A licantropia acompanhou o bruxo até o último dos seus dias, mas Eliji nunca deixou que sua condição representasse um risco para Aurora e as crianças, que cresceram vendo apenas a melhor versão possível de seu amoroso pai. Eliji compartilhava suas feridas apenas com Aurora, que cuidava com bom grado. Para a bruxa, nada que fizeste ao marido sequer chegaria perto do poço escuro e profundo do qual ele a salvou, ainda na infância, quando insistiu em conhecer a menina tímida e amedrontada que ela era, salvando-a de si mesma e de uma vida de solidão. Aurora foi embora deste plano numa manhã rosada e de sol, exatamente como ela mais gostava. Foi uma partida tranquila, embalada por uma canção sem rádio, de um tempo em que ela ainda tinha força nas pernas para dançar. Já na velhice, Aury guardava suas forças para cuidar de suas plantas e acariciar o cabelo de seu amado. A vida de Aurora foi longa, doce e rica. Valiosa a cada segundo, proveitosa nos dias bons e naqueles que nem tanto. Mas ela seria incapaz de definir sequer um dia como ruim, não. Não quando amou tanto e com tanta força cada instante. Não quando pode segurar tantas vezes suas crianças nos braços. Não quando trocou tantos beijos apaixonados com o seu verdadeiro e único amor. 
“Obrigada”, foi tudo o que conseguiu dizer em pouca voz na hora de sua partida. Ela sequer sabia a quem agradecia, mas sentia que devia. Aurora Dominique Collet morreu rodeada por todo o amor que plantou e colheu durante a sua vida, e nada além de uma gratidão imensa habitava seu bondoso coração quando este, enfim, bateu pela última vez. 
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angelariasdominguez · 3 years ago
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§ 2.686. El árbol de la vida (Edward Dmytryk, 1957)
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Drama sureño con ínfulas de película de gran presupuesto y pretensiones de macro superproducción. Un directorazo, lo que se considera un director del sistema de 'estudios', imagino que un presupuesto gigantesco, y un elenco de actores absolutamente descomunal: Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Eva Marie Saint, Lee Marvin, y Rod Taylor, entre otros.Si verdaderamente pretendía repetir el éxito de "Lo que el viento se llevó" no se consiguió en absoluto. Probablemente la pretensión lastró a la cinta a un cierto anonimato, porque las comparaciones con una de las mejores películas de todos los tiempos hace ensombrecer cualquier película.La amistad entre Montgomery y Elizabeth se consolidó en esta película. En su rodaje se produjo el accidente de coche que desfiguró la cara del actor para siempre. Salía de una fiesta que se celebraba en la casa de Elizabeth y el exceso de alcohol y la impericia en la conducción produjo el desastre. Lo que hizo ella tras el accidente -prestarle los primeros auxilios e impedir que los fotógrafos hicieran instantáneas- entre dentro de la leyenda, pero parece que el grueso de la leyenda responde a la verdad.La película es lenta, y tiene un metraje absolutamente desproporcionado, se desarrolla con mesura y pausa. Es una historia de amor singular, peculiar, algo distinta de lo acostumbrado, pero, igualmente y sin ser necesariamente contradictorio con lo dicho, tiene algo muy conocido, un triángulo amoroso clásico. Elizabeth Taylor y Eva Marie está muy planas, sin ninguna pretensión de animalidad, nada raciales, muy contenidas, sin esa belleza animal tan peculiar, sobre todo en la época de esplendor de Taylor. Eva Marie sí juega más en su rol tradicional, pero ambas mujeres están algo descafeinadas. Parece que una historia épica necesitaba algo más de empaque, de entidad, de potencia. Es cierto que a medida que transcurre la historia el enloquecimiento de la protagonista va dando forma a una mujer más oscura, desequilibrada, perturbada. En ese momento es cuando Elizabeth da su mejor tono, su mejor nivel.La pareja Elizabeth Montgomery funciona perfectamente, tiene una química y una física más que grandilocuente, demoledora. De las 18 películas de Clift sólo me queda por ver la última, El desertor, que no la encuentro editada. Sé que la hay de segunda mano, pero a un precio prohibitivo.Hay algo que chirría en todo el planteamiento, la premisa inicial del embarazo de la protagonista. No sé cómo sería la celebración del sexo entre adultos en aquella época, pero me parece que no era tan abierta como la película dice ser. Ahora, en el tiempo actual, no habría problema alguno, pero hace 175 años... pues no sé. Además para durar tanto narra la misma historia, no varias cruzadas, como parece aconsejar un metraje de 2 horas y media larga.El otro problema es la obsesión con la raza. No sé si ello puede  sostener por sí mismo una historia tan compleja. Ni si esa obsesión puede llegar a pertubar realmente a una persona. Un racista es un enfermo, pero no sé si de este tipo.
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kevinssecretplace4546 · 7 years ago
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I saw Book of Mormon at Det Norske Teatret yesterday
(@norwegianbookofmormonfan I think you might enjoy this)
So the Norwegian production of Book of Mormon doesn’t really have standbys or swings and yesterday Marvin Amoroso, who plays Mafala Hatimbi, wasn’t there.
Daniel Mauricio, who usually plays Matombo, stepped in and played Mafala Hatimbi.
Kidane Gjølme Dalva who used to be a part of the Ugandan ensemble back in the fall stepped in as Matombo
Daniel was brilliant, a bit hesitant but that’s understandable with the confusing mix of roles he did. Because during act two he still did some of his normal parts such as playing Joseph Smith in Joseph Smith the American Moses and he played on of the General’s guards during I Believe which led to him not having time to get back to play Mafala in the scene before Baptize Me, so Kidane took Mafala’s line. And then during the final number Daniel still sang the beginning lines of Matombo in Hello changing it to “Hello my name is Elder Mafala” plus Mafala’s lines as well!
And Richard Lessie, the doctor, sang the part during the doctor scene in I Am Africa!!
It must have been quite challenging to figure out how to make it work
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miamigdala · 5 years ago
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Carlos
No puedo escribirte cómo, ni cuándo. Mucho menos el por qué. Pero últimamente no duermo de noche y muchas cosas pasan por mi mente. La vida se vuelve compleja mientras más tiempo pasamos en ella y quizá está complejidad me mantiene despierta. Pienso en muchas cosas: en qué será de mi en unos meses. Me aterra tener una responsabilidad que depende al cien de mi desempeño. No quiero pensar en que me voy a quedar sin tiempo para ver a mis amigos y familia. También pienso en mi. Ha sido un camino duro el tratar de buscar mi lugar en el mundo. Dentro de las personas. Los últimos meses me han dado la vuelta; el tiempo se puso enfrente para decirme: ¡Es tu vida, y no estás sola!. Me ha agitado para recordarme que puedo y debo decidir sobre mi. Pero curiosamente eso es lo que más me cuesta trabajo. Saber qué quiero.
Y dentro de esa incertidumbre me he puesto a cuestionar el papel de la gente en mi vida. La lección que vinieron a enseñarme y como agradecer al universo su llegada.
Yo no sé muchas cosas. Me cuesta diferenciar la intención de la gente y a veces eso me cuesta caro. Me doy cuenta que por más que quiera, no puedo vivir al día con gente que cambia, cosas que cambian, cosas que no se quedan fijas. Necesito tener consistencia. A veces también poner en pausa todo para decir “de esto estoy hecha y esto es lo que quiero tener”.
Perdón que hable tanto de mi. Te prometo que no es egoísta, solo quiero que veas las cosas como yo.
Ahora de ti. Quiero confesarte que a veces si pienso “si mal empieza mal acaba”, que quizá lo nuestro estuvo viciado de origen. Que quizá no tenga arreglo y solo estoy postergando lo impostergable. Pienso, que no tuve la suficiente conciencia para permitir que entraras a mi vida en el momento que lo hiciste, a veces que mucho menos para dejar que nos encontráramos a este punto. Cuando le comento a la gente de cómo me he sentido normalmente me dicen que debería dejar todo e irme. En cualquier sentido. Y me pregunto ¿por qué no puedo irme?¿por qué vivir así? Y francamente no lo sé.
Te decía que habían pocas cosas que me causaban certeza en la vida. Poquísimas. Bien, pues una de ellas es que te quiero. Y te quiero se queda corto. Te amo, y mucho. Te amo de forma que pienso en ti con cosas absurdas. Que cuando me siento feliz pienso en contarte. Que cuando me siento triste imagino tus abrazos. No hay nada mejor en el mundo. Tus brazos cálidos se han vuelto mi lugar favorito y un consuelo a lo qué pasa en el mundo y mi cabeza. Pienso en tus ojos. Dos almendras tostadas casi tristes que causan más bien ternura. En tus labios, la sonrisa de dibujo que tienes. A lado de tu nariz, donde me gusta besarte, donde se siente suave. Pienso en recorrer tu pelo chino con las manos. En tu olor a casa. En tus manos grandes. En tu pecho amplio donde quepo yo y todo lo que traigo. Me gusta pensar que detrás de tu espalda nada, y frente a tu pecho todo. Que eres mi lugar favorito, mi restaurant favorito, mi cama, mi hogar.
Y te escribo esto en medio de un día caótico. En una semana de la que preferiría huir. Dentro del caos. A las 3 de la mañana y sin poder dormir. Te escribo esto porque tengo miedo que no me creas. Que algún día no me perdones la indesicion que nos tiene así ahora. Me aterra que no sepas. Que de verdad no sepas cuál importante eres. Y que exploto de amor cuando pienso en ti.
Quiero decirte que me has dado tanto. Me has enseñado tanto en tan poco y de forma suave, rica. Junto conmigo, me enseñas a quererme. Sabes cómo hacerlo. Me lees bien. Y eso a veces me da pánico porque no siempre soy fácil o necesariamente buena. Quisiera pagarte todo lo qué haces por mi, sin embargo creo que nunca podré hacerlo. Pero vivo siempre en el “ahora que haré yo por él”. Carlos, eres mi mejor amigo. Un excelente amante (de verdad, suspiro). El mejor cocinero de pasta y arroz que he conocido. El hombre más responsable, amoroso y sensible. Eres todo. Tienes todo. Y estoy tan segura de eso que cuando me dices que te sientes mal por no ser suficiente, lo único que quisiera es ir a leerte todo el cuerpo para que te veas como yo lo hago.
Admiro mucho de ti. Tu paciencia. Tu valentia. Tu amor. Eso que parece tan fácil pero no lo es. Menos ahora. La inocencia que me regresas. El volver a creer en el imposible. En creer que puedo... pues amar, y tal vez ser amada. Eres ese cacho de ilusión que creo pérdida. La ternura que me falta.
En estas horas quiero confesarte que creo en ti. Que creo en el nosotros. En el futuro. En Marvin Jacobos y Shibas y pinturas de Bob Ross. Que quiero llenarme de ti. Y aunque quizá todavía no estoy lista para el siguiente paso, al menos sé un poco más lo que quiero. Y eso es gigante para mi.
Quiero contarte todo lo que me ha pasado en estos meses. De verdad todo. (No es nada malo no te preocupes, ni nada irresponsable). Lo que me pasa ahora. (Quizá después escriba un ensayo). Puedes preguntarme. Y sabes? Ahora que escribo esto, y leo lo anterior me doy cuenta que quizá no me voy porque no quiero hacerlo, no quiero huir de nada. Que es absurdo pensar en como empezó todo, porque lo haría mil veces más con tal de haberte conocido como lo hago.
Lo vales todo. Lo tienes todo. Te amo Carlos, honestamente y con todo lo que puedo ofrecerle al universo. Te amo.
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ka1rosnan · 2 years ago
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꧁Dios limpia las manchas꧂
30 de marzo de 2022
La Biblia en un año: Jueces 9–10; Lucas 5:17-39
… si vuestros pecados fueren como la grana, como la nieve serán emblanquecidos… (v. 18).
Lee por favor : Isaías 1:10-18
¿Te gustaría que nuestra ropa fuera más funcional, con capacidad de limpiarse sola después de mancharla? Bien, según la BBC, ingenieros chinos han desarrollado una «capa que hace que el algodón se limpie solo de las manchas y los olores cuando se expone a luces ultravioletas». ¿Te imaginas las implicaciones de algo así?
Una capa autolimpiante podría funcionar para la ropa manchada, pero solo Dios puede limpiar las manchas del alma. En la antigua Judá, el Señor estaba enojado con su pueblo porque «le [habían] dado la espalda», entregándose a la corrupción y el mal, y adorando a dioses falsos (Isaías 1:2-4). Peor aún, trataban de limpiarse ofreciendo sacrificios, orando mucho y reuniéndose en asambleas solemnes, pero seguían siendo hipócritas y pecadores (vv. 12-13). El remedio era reaccionar con un corazón arrepentido y presentar las manchas de sus almas ante un Dios santo y amoroso, cuya gracia los limpiaría y los haría espiritualmente «como la nieve […] emblanquecidos» (v. 18).
Cuando pecamos, no hay solución autolimpiante. Con un corazón humilde y arrepentido, debemos confesar nuestros pecados y colocarlos bajo la luz limpiadora de la santidad de Dios. Darles la espalda y volver al Señor. Y Él nos brindará perdón total y una comunión renovada.
-Marvin Williams
Alguna vez hicimos algo vergonzoso en nuestra vida, luchamos por olvidarlo y tratamos no recordarlo, pero siempre hay alguien que maliciosamente nos dice :”te acuerda de esto..?”, normalmente es el diablo a través de personas que buscan chantajearnos, cuando cometemos un error en redes sociales con facilidad cancelamos la cuenta y hacemos un nuevo perfil aunque el pecado o error queda ahí, solo Cristo va a olvidar tus pecados (Isaías 43:25) si los confiesas (1Juan 1:9), ten la certeza que Dios te va a perdonar, solo acepta su invitación a conocerle, querrás?, que tengas un gran día, Dios bendiga tu vida y tu familia, shalom!
Reflexiona y ora:
¿Cómo reaccionas cuando el Espíritu Santo te revela tus pecados?
¿Cómo describe Juan el proceso de confesar tu pecado a Dios (ver 1 Juan 1:9)?
Padre, solo tú puedes limpiar las manchas de mi alma.
( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎( ˘ ³˘)♥︎
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Chavela Vargas: ícone e musa
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Kathleen M. Vernon, no livro A Companion to Pedro Almodóvar (First Edition. Edited by Marvin D’Lugo and Kathleen M. Vernon. Blackwell Publishing Ltd. Published; 2013), afirmar ser uma característica fundamental das performances e dos performers que capturam a atenção de Almodóvar, proporcionando uma base comum para os desafios artísticos e as sinergias emocionais que o ligam a Veloso, bem como a Chavela Vargas e Buika, é a prática de criar versões novas e marcantes de músicas familiares. Chama, tomando emprestado o termo do capítulo de Marsha Kinder para este volume, “re-envoicements“.
Almodóvar elabora sobre esse fenômeno em seu blog: “Eu acredito muito nas versões, quando elas são interpretadas por inspirados e independentes artistas que os consideram como novas criações e adaptam a música original aos seus próprios sentimentos… As músicas percorrem uma estrada oblíqua e fortuita até se encaixarem em meus filmes. Às vezes eles tiveram que se tornar o oposto do que eles originalmente eram para para eu me conectar com eles. Esse é o caso da “Tonada de luna llena“. é uma canção de vaqueiro venezuelana, uma espécie de música country indígena por Simón Díaz, que nunca teria tido qualquer ligação com as minhas histórias se não fosse pelo arranjos de Morelenbaum e a voz de Caetano Veloso [que] transmutou o original, tornando-se uma espécie de canção de ninar escura e surrealista” (Almodóvar, 2008).
Vernon notou, anteriormente, a apreciação de Almodóvar da forma única musical de Vargas alquimia ao referir-se à sua inspiração para a versão de “Piensa en mí” de Agustín Lara, ouvido em Tacones lejanos. Nascida na Costa Rica em 1919, Vargas veio pela primeira vez a destaque na década de 1950 no México, especializada no repertório nacional clássico de compositores Lara, José Alfredo Jiménez, Cuco Sánchez e Tomás Méndez.
Embora muito atraída pela música popular mexicana da época, ou canción ranchera barulhenta baseada em mariachi, e o bolero boêmio com suas histórias de sofrimento amoroso, Vargas cedo demonstrou uma capacidade de interpretar as canções por conta própria. Subindo ao palco em um guarda-roupa andrógino de ponchos e sandálias de couro e acompanhadas por uma única guitarra, suas performances deixavam os tradicionalistas chocados, atraindo um grupo diversificado de admiradores da alta e baixa sociedade mexicana.
Falando do impacto de seu estilo de performance, Carlos Monsiváis observa: “não foi apenas a sua aparência ter ido contra as práticas estabelecidas, mas ela também eliminou o acompanhamento mariachi, despojou as rancheras de seu caráter festivo e mostrou a profunda desolação que elas contêm em toda a sua nudez” (Rojo 2001: n. p.).
Como sua ex-amante, a pintora germano-mexicana Frida Kahlo, a costa-riquenha Vargas adotou uma versão estilizada do vestido folclórico mexicano ao propor uma nova maneira de incorporar e expressar a cultura e identidade mexicana através de sua persona e sua arte. Ao refazer as tradições nacionais através de tais estilos pessoais, a artista do mesmo modo abre essas tradições para associações e afinidades capazes de tornar seu trabalho potencialmente mais acessível para audiências internacionais.
Como Monsiváis observa, “neste mundo globalizado, Chavela Vargas foi capaz de expressar a desolação das rancheras com a radical nudez do blues” (Rojo 2001: n. p.). Invocando um quadro cross-cultural semelhante de comparação, Almodóvar compara Vargas a Billie Holiday e Edith Piaf (Strauss 2006: 112), não só porque todos as três possuem uma característica única e inconfundível  de estilo e som, mas também, Vernon supõe, por sua aparente autenticidade ao investir cada música com uma forma de autoridade emocional capaz de levar os ouvintes a acreditar que, embora elas estejam cantando as palavras de outros, elas estão sempre falando delas mesmos, vivem seus amores tumultuados e problemas com o álcool.
Esse suposto subtexto autobiográfico também informa o on-e-off-screen da incorporação de Vargas no universo criativo de Almodóvar, através de uma notável convergência de dois contos míticos de fracasso e sucesso artístico. Em suas viagens pessoais e profissionais da periferia (Costa Rica, La Mancha) para o centro (Cidade do México, Madri), sua dissidência sexual e capacidade de auto invenção, Vargas e Almodóvar baseiam-se em arquetípicos semelhantes na moldagem e promoção de seu trabalho e carreiras. É, portanto, apenas adequado que ambos venham a assumir uma papel de protagonista na respectiva biografia artística de cada um.
O ensaio de Colm Tóibín sobre Almodóvar, publicado pela primeira vez na Vanity Fair e incluído em sua coleção de ensaios, Love in a Dark Time e outras explorações de Gay Lives and Literature (2001), oferece uma versão estendida e poeticamente melhorada do que se tornou uma narrativa amplamente circulante da eclipse alcoolizada e posterior re-emergência de Chavela Vargas para o palco internacional quando Pedro Almodóvar assumiu o papel de redescobridor e redentor. Ao mesmo tempo, a cantora é recrutada para desempenhar o papel de alma gêmea e musa indescritível em uma história de futuro amadurecimento do cineasta.
Como diz Tóibín, o primeiro filme de Almodóvar onde se encontra a música de Vargas coincidiu com a sua chegada em Madrid: “Havia uma cantora que ele encontrou por acaso no registro do rádio; ele sabia que ela morava na cidade, e havia algo em sua voz rouca, um som cru e energia melodramática, uma sensa��ão de dor e mágoa e perda infinita, que ele queria muito. . . A pura força de seu orgulho e solidão e tristeza significava tudo para este menino adolescente novo na cidade. O nome da cantora era Chavela Vargas e Pedro foi para todo lado em busca dela, ele perguntou a todos onde ela estava, mas ela tinha ido embora… Assombrada por suas canções, ele continuou procurando por ela, mas ela havia desaparecido” (2001: 234).
Depois de trinta anos, em uma festa para toda a Madrid, Tóibín vai à procura de Pedro e o encontra conversando com a própria mulher “cuja voz o assombrou quando ele era ainda uma criança” (2001: 238): [Chavela] desistiu de cantar durante vinte e cinco anos, durante os quais viveu e viveu no México… E então a mulher que Pedro chama de ‘a sacerdotisa superior da dor’ voltou a Madrid. Esta foi a única vez, ele diz, quando sua fama foi útil. Ele começou a tornar Chavela famosa de novo. Ele foi com ela para os locais menores, apresentou-a, persuadiu as pessoas a ouvi-la. Ele a usou em seus filmes, Kika e Flor do Meu Segredo. Sua voz era tão expressiva e precisa como sempre. Seu rosto, diz Pedro, é ‘o rosto de um deus primitivo’. E se você entrar em uma loja de música em Madrid agora você encontrará todo o seu trabalho antigo re-editado e todo o seu novo trabalho à venda. Ela é uma estrela!” (2001: 238).
Outras fontes de língua espanhola oferecem relatos igualmente hiperbólicos do discurso de redescoberta e “ressurreição” de Vargas (Ponsford 1997: p.): “ela foi redescoberta pelo cineasta espanhol Pedro Almodóvar em 1990 e renasceu como uma Fênix (Le Franc 2009: 29) nas mãos de Almodóvar, embora o próprio diretor nunca tenha feito tais alegações. Tão difundido foram tais lendas, a ponto de Vargas ser estimulada a corrigir o registro em sua autobiografia: “Às vezes a imprensa e o público são injustos e imaginam ter sido Pedro Almodóvar – meu pequeno Pedro, que eu adoro – quem me levou à Espanha e reabriu as portas da Europa para mim. Não é verdade.” (Vargas 2001: 39).
Em vez disso, esse papel pertenceu a Manuel Arroyo, o editor e fundador espanhol no início dos anos 70 da livraria anti-franquista Turner, em língua inglesa, em Madri. Foi Arroyo quem convenceu Vargas, que havia parado de beber no início dos anos 90 e estava habitando em um pequeno local nos arredores da Cidade do México, para retornar à Espanha, onde ela apareceu brevemente em 1970, e em 1993 ela se apresentou no Sala Caracol em Madrid e mais tarde no Teatro Lope de Vega em Sevilha (Vargas; 2001: 239-51).
Apesar dos fatos reais, o renascimento unido – mitos redentores claramente têm maior compra –, tanto em Espanha quanto em toda a América, quando é ligado à dupla celebridade de Vargas e Almodóvar. Neste caso, o papel do protagonista, nos dois sentidos, Almodóvar empresta seu particular ultra-moderno cachet à então octogenária cantora, ajudando-a a atrair novos públicos onde quer que os filmes do diretor são vistos e ouvidos, enquanto Vargas e sua música concedem uma espécie de autenticidade e seriedade em seu trabalho.
Com tanta atenção dedicada à narrativa pública de afeto mútuo e admiração, corre o risco de ofuscar a natureza e o impacto das performances da cantora em si. Entrevistado em uma biografia de Vargas, publicada em 2002, Arroyo e Monsiváis destacam a potência de seu repertório, filtrado através de seu gênio interpretativo particular. Monsiváis observa: “Ela mistura boleros e canciones rancheras. Dessa mistura vem algo que é o seu repertório, algo muito espetacular na sensação de intimidade produzida como Chavela cantasse para os interiores da alma, com portas fechadas” (Biografía 2002). Caracterizando o impacto de Vargas nas audiências espanholas mais jovens, Arroyo também alude ao poder emotivo (“la manera conmovedora“) do que ele chama de um dos repertórios mais extraordinários na música popular do século XX, levada a um maior nível de interpretação (Biografía 2002).
Comentários de Almodóvar no filme também ecoam esse senso de comunicação privada, de endereço direto e pessoal. Quando Chavela canta, ele observa, “ela está cantando para você, só para você, e ela está cantando sua história” (Biografía 2002). Almodóvar dramatiza esse cenário de comunhão íntima entre cantor e ouvinte em La flor de mi secreto quando o desesperado Leo, saindo de seu apartamento após uma tentativa frustrada de suicídio, leva refúgio temporário em um bar da vizinhança. Como o proprietário muda de canal no televisor sobre o balcão, a imagem de Vargas em seu poncho de assinatura, braços estendidos, cantando “El último trago“, preenche a tela. Agarrando seu copo de conhaque, Leo ergue a cabeça, reconhecendo sua própria condição nas palavras da canção.
De uma vez amante e companheiro sofredor, Vargas fala diretamente para Leo (“Tómate esta botella conmigo”/ Compartilhe essa garrafa comigo), dando voz a um ritual de solidariedade em face do ferimento emocional recorrente: “Nada me ha enseñado los años / siempre caigo en los mismos errores / Otra vez a brindar com extraños / y llorar por los mismos dolores” (Os anos não me ensinaram nada / eu sempre caio nos mesmos erros. Mais uma vez acabo bebendo com estranhos / e chorando pelas mesmas tristezas). Não se arrependendo de nada, à la Piaf, embora reconhecendo as profundezas de seu desespero, o desempenho de Vargas funciona como um exorcismo de dor e uma exortação para acabar com um caso de amor autodestrutivo. Tal como acontece com o desempenho de Veloso em Hable con ella, a mensagem e significado transcendem o meio, ou neste caso, vários meios de comunicação, estabelecendo uma forma de conexão imediata e pessoal.
No coração das interpretações únicas e “versões” criativas de uma Vargas, ou um Veloso ou uma Buika, estão seu estilo vocal e seu caráter distintivo. De Bola de Nieve, ouvido no final de La ley del deseo, para o menino sopranos de La mala educação / Bad Education (2004), Chavela Vargas para Nina Simone, incluída no Viva la tristeza, Almodóvar sempre gravitou em vozes estranhas e andróginas com o poder de mover e desestabilizar o ouvinte.
Depois de responder com lágrimas à performance de Veloso de “Cucurrucucú paloma”, em Hable con ella, Marco (Darío Grandinetti) diz a sua amante Lydia (Rosario Flores): “Caetano realmente deixa o cabelo em pé.” Em registro e textura, a voz de Vargas ocupa o mesmo fim do espectro de Veloso, pelo menos do Veloso de Fina estampa e dos filmes de Almodóvar.
Diferentemente. caracterizados como crus e ásperos, ásperos, roucos, raspy ou “aguardentosa” (o resultado de beber aguardente, o que em inglês é chamado “voz de uísque”), a voz de Vargas exemplifica a noção de Roland Barthes de voz com “grão”, definida como “a materialidade do corpo falando sua língua pátria” (1977: 182). Em contraste com os códigos e estilos convencionais e aprendidos de performance musical, destinado à expressão e representação de valor cultural herdado, o grão transmite uma forma de significado excedente e de gozo (Barthes 1977: 182-3). Se os primeiros são levados ao longo do fluxo da corrente a respiração do cantor, o prazer produzido por um cantor (e música) com grãos é gerado por órgãos físicos da boca e garganta, “o lugar onde o metal fônico endurece. . . e explode” (Barthes 1977: 183). Ao focar no canto clássico e ópera, no entanto, Barthes ignora as raízes culturais e as conotações dos estilos vocais praticados por cantores como Vargas e celebrados por Almodóvar em seus filmes e gravações.
Entre cantores de boleros, jazz e flamenco, por exemplo, expressões musicais híbridas que traçam amplamente as tradições africanas, européias e americanas, as vozes mais valorizadas evidenciam qualidades que Néstor Leal associa “Voces mulatas”: “cálidas, nasales, roncas, pastosas” (quentes, nasais, roucas, maduras) (1992: 24). Como Theo van Leeuwen nos lembra, mais geralmente, vozes ásperas e ásperas são tomadas para evocar não apenas um senso de materialidade (e sexualidade), mas também a história pessoal como evidência do número de vidas difíceis, adversidades ou os simples efeitos da velhice e, como tal, funcionam como portadores de uma certa autenticidade cultural e emocional (2009: 429).
Chavela Vargas: ícone e musa publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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norwegianbookofmormonfan · 7 years ago
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annelimoe: On the town with the bestest Marvin!! #marvelosm #NYC #dancing
Marvin also celebrated new years eve (2014/2015) in New York City with Anneli Moe the tap dance choreographer of Book of Mormon 
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tuseriesdetv · 6 years ago
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Noticias de series de la semana: Más SHIELD
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Renovaciones
Amazon ha renovado Bosch por una sexta temporada
Netflix ha renovado The Last Kingdom por una cuarta temporada
ABC ha renovado Agents of S.H.I.E.L.D. por una séptima temporada
Netflix ha renovado Big Mouth por una tercera temporada
Cancelaciones
La cuarta temporada de Club de Cuervos (Netflix) será la última
Netflix ha cancelado The Good Cop tras su primera temporada
Noticias cortas
Evan Daigle (Toby) será regular en la tercera temporada de Claws.
Habrá un crossover entre The Big Bang Theory y Young Sheldon.
Habrá un especial de Año Nuevo de Doctor Who.
Habrá un especial de Navidad de Schitt's Creek.
Marti Noxon, creadora de Dietland, Sharp Objects o UnREAL, ficha por Netflix.
Incorporaciones y fichajes
Según Barbra Streisand, Jessica Lange (American Horror Story, Feud) la sustituye como protagonista de The Politician.
Pedro Pascal (Game of Thrones, Narcos) y Gina Carano (Deadpool) protagonizarán The Mandalorian, sobre la odisea de un lobo solitario de Mandalore, el planeta de Boba Fett, tras la caída del Imperio y antes de la fundación de la Orden. Se emitirá en Disney+.
Hugh Grant (Notting Hill, Love Actually) protagonizará The Undoing junto a Nicole Kidman. Interpretará a su marido.
J.K. Simmons (Counterpart, Whiplash) será recurrente en la cuarta temporada de Veronica Mars como Clyde Prickett, un antiguo estafador que pasó diez años en prisión y allí ofreció protección a Big Dick Casablancas (David Starzyk).
Jon Cryer (Two and a Half Men) será recurrente como Lex Luthor en la cuarta temporada de Supergirl.
Kumail Nanijani (The Big Sick, Silicon Valley) protagonizará un episodio de The Twilight Zone.
John Marshall Jones (Smart Guy, Hart of Dixie), Richard Burgi (Desperate Housewives, Sentinel) y Adrian Pasdar (Heroes, Agents of S.H.I.E.L.D.) serán recurrentes en Grand Hotel como Malcolm, marido de Mrs. P (Wendy Raquel Robinson) y padre de Jason (Chris Warren); Michael Finn, dueño del grupo hotelero Finn; y Felix, exmarido de Gigi (Roselyn Sanchez) y padre de Yoli (Justina Adorno) y Carolina (Feliz Ramirez).
Alicia Coppola (Shameless, Jericho) se une como recurrente a la quinta temporada de Empire. Será una abogada inteligente y extravagante que investiga a Lucious (Terrence Howard) y Damon Cross (Wood Harris).
RJ Cyler (Sierra Burgess is a Loser, Me and Earl and the Dying Girl) será recurrente en la segunda temporada de Black Lightning como Todd Green, un genio de la tecnología que recibe una oferta para unirse a Tobias (Marvin 'Krondon' Jones III).
Joelle Carter (Justified, Scandal), Adrian Hough (Chilling Adventures of Sabrina), Jibrail Nantambu (Halloween) y Deric McCabe (A Wrinkle in Time) se unen como regulares a la serie de Apple inspirada en Hilde Lysiak.
Antonio Jaramillo (Mayans MC, Shades of Blue) será recurrente en la segunda temporada de SEAL Team como Lazo, teniente de Doza (Roland Ruiz).
Reshma Shetty (Royal Pains, Pure Genius) será recurrente en la segunda temporada de Instinct como Maya, una ex de Julian (Naveen Andrews).
Lauren Holly (Motive, NCIS) y Benjamin Watson (The Killing) se unen como recurrentes a la tercera temporada de Designated Survivor. Serán Lynn Harper, esposa del nuevo jefe de gabinete (Anthony Edwards); y Dontae Evans, el nuevo director digital.
Tammi Mac será recurrente en la tercera temporada de Star como Ginny, la tía y manager de GiGi (Keke Palmer).
Nadine Nicole (Casual, The Expanse) se une como recurrente a The Village. Será una viuda de guerra que se convierte en el interés amoroso de Nick (Warren Christie).
Matt Long (Helix, Private Practice) será recurrente en Manifest como Zeke, un misterioso personaje cuya llegada dispara un nuevo triángulo amoroso.
Jesse Garcia (From Dusk Till Dawn, Sons of Anarchy) se une como regular a Narcos: Mexico. Será un agente de la DEA que se presenta voluntario para una operación en México.
Izabela Vidovic (iZombie, The Fosters) y Clifton Collins Jr. (Westworld, Ballers) serán recurrentes en la cuarta temporada de Veronica Mars como Matty, una adolescente que busca justicia; y Alonzo, un matón de un cartel mexicano.
Hannah James (Mercy Street) será recurrente en la cuarta temporada de Supergirl como Maeve, hermana mayor de Nia (Nicole Maines). Kate Burton (Scandal, Grey's Anatomy) interpretará a Isabel, la madre de Nia, en un episodio.
Kevin Durand (The Strain, Lost) será Jason Woodrue AKA Floronic Man en Swamp Thing.
Michael Horse (Twin Peaks) y Rebecca Creskoff (Hung, Bates Motel) serán recurrentes en la tercera temporada de Claws como Mac Locklear, un nativo americano dueño de un casino; y Melba Locklear, una antigua modelo infantil, reina de la belleza y presentadora del tiempo de Florida que conoció a Mac en rehabilitación.
Klea Scott (Intelligence, Pretty Little Liars) será recurrente en The Perfectionists como Dana, la jefa de seguridad de la Universidad de Beacon Heights.
Daisy Haggard (Episodes, Hang Ups), Geraldine James (Utopia, The Five), Adeel Akhtar (Utopia, The Night Manager), Richard Durden (Harlots, Dickensian), Jamie Michie (Game of Thrones, Shetland), Liam Williams (Pls Like), Souad Faress (Brief Encounters), Jo Martin (The Crouches), Christine Bottomley (The End of the F***ing World, In the Club) y Frank Feys (Bandolera, El fotógrafo de Mauthausen) protagonizarán Back to Life, sobre una chica (Haggard) que pasó dieciocho años en prisión y ahora intenta comenzar una vida normal, en BBC Three. De los productores de Fleabag.
Pósters
    Nuevas series
Hulu adaptará 'Wild Cards', la colección de historias de ciencia ficción escritas por George R. R. Martin (Game of Thrones), en varias series diferentes. Todas ellas están ambientadas en Estados Unidos en la actualidad, donde un virus extraterrestre liberado tras la Segunda Guerra Mundial ha causado estragos y cambiado el ADN de ciertos supervivientes convirtiéndolos en superhéroes. Andrew Miller (The Secret Circle) escribirá y producirá las dos que ya se están preparando. Martin también será productor.
Netflix encarga diez episodios de The One, basada en la novela de John Marrs (2017) en la que un test de ADN basta para encontrar a tu pareja ideal, la única persona de la que estás genéticamente predispuesto a enamorarte apasionadamente. Creada, escrita y producida por Howard Overman (Misfits, Future Man).
Netflix encarga 1899, de los creadores de Dark, sobre un buque de vapor que abandona el viejo continente hacia Nueva York lleno de emigrantes con proyectos de futuro que verán su viaje convertido en una horrible pesadilla cuando descubran qué hay a bordo de otro barco a la deriva en mar abierto.
Luz verde directa en CBS All Access a diez episodios de Interrogation, drama basado en la condena real de un joven por el brutal asesinato de su madre. Los nueve primeros episodios mostrarán interrogatorios apoyándose directamente en los archivos policiales y podrán verse sin un orden concreto. El episodio final se estrenará más tarde. Creado y producido por Anders Weidemann (30º i februari) y John Mankiewicz (House of Cards, Bosch).
Archie Panjabi (The Good Wife, The Fall) y Christopher Plummer (Beginners, All the Money in the World) protagonizarán el thriller Departure, event series de seis episodios producida por Global (Canadá) y productoras británicas. Creada por Vince Shiao (Ransom, Aftermath), escrita por Malcolm MacRury (Saving Hope, Republic of Doyle) y dirigida por T.J. Scott (Orphan Black, Gotham), sigue la investigación de los posibles motivos de la desaparición de un avión de pasajeros en pleno océano Atlántico. Completan el cast Kris Holden-Ried (Lost Girl, Vikings), Claire Forlani (Meet Joe Black, Hawaii Five-0), Rebecca Liddiard (Alias Grace, Frankie Drake Mysteries), Shazad Latif (Star Trek: Discovery, Penny Dreadful), Tamara Duarte (Longmire, Wynonna Earp), Peter Mensah (Midnight, Texas; Agents of S.H.I.E.L.D.), Kristian Bruun (Orphan Black, The Handmaid's Tale), Allan Hawco (Frontier, Republic of Doyle), Dougray Scott (Hemlock Grove, Snatch), Sasha Roiz (Grimm, Caprica), Mark Rendall (Versailles, Hannibal), Dmitry Chepovestsky (Regenesis, Orphan Black) y Paris Jefferson (Xena: Warrior Princess).
Fechas
Mrs. Wilson se estrena en BBC One el 27 de noviembre
La tercera y última temporada de Fortitude se estrena en Sky Atlantic el 6 de diciembre
La tercera temporada de Travelers llega a Netflix el 14 de diciembre
El especial de Navidad de Chilling Adventures of Sabrina llega a Netflix el 14 de diciembre
La tercera y última temporada de A Series of Unfortunate Events llega a Netflix el 1 de enero
Roswell, New Mexico se estrena en The CW el 15 de enero
La segunda temporada de Corporate se estrena en Comedy Central el 15 de enero
La sexta temporada de Drunk History se estrena en Comedy Central el 15 de enero
La segunda temporada de SMILF se estrena en Showtime el 20 de enero
Tráilers
Mrs. Wilson
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SMILF - Temporada 2
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The Magicians - Temporada 4
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No Activity - Temporada 2
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A Series of Unfortunate Events - Temporada 3 y última
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F is for Family - Temporada 3
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Better Things
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angelariasdominguez · 4 years ago
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§ 2.351. No serás un extraño (Stanley Kramer, 1955)
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Excelente película de una época muy determinada con un reparto absolutamente excepcional y con un director de lujo que se estrenaba en la dirección con esta cinta.Cuenta la historia de un estudiante pobre de medicina que se casa con una enfermera ahorradora y sencilla para poder costearte sus estudios. Ella está profundamente enamorado de él, pero para él todo el juego amoroso no es más que un mecanismo para llegar a ser médico, tener una carrera brillante. Es un hombre ambicioso, duro, hermético y poco dado a expresar sus sentimientos. Ella le ayuda a pagar la cuota para seguir estudiando. Él se siente agradecido, pero no está enamorado de ella. Cree poder vivir con ello toda la vida, pero poco a poco se va dando cuenta de que no puede vivir así.Es una historia conocida, real y probablemente muy común.Por momento roza el melodrama, pero con un tratamiento de cine negro, tanto en los planteamientos como en el resultado.El talento de Mitchum es superlativo, y en las escenas con Sinatra y con De Havilland se aprecia bien. Su presencia, su empaque, su lentitud, su mirada... todo en él rebosa clase y método. Bajo la apariencia de una actitud tranquila se esconde un auténtico actorazo, con todas las letras y todo lo que ello significa.El reparto es: Olivia de Havilland, Robert Mitchum, Gloria Grahame, Frank Sinatra, Charles Bickford, Lee Marvin, Broderick Crawford, Lon Chaney Jr., Harry Morgan, Virginia Christine.El guión es del propio Stanley Kramer, desde una novela de Morton Thompson, para mi un autor desconocido. La música que rodea todas las escenas amorosas es de George Antheil.Con Stanley Kramer me ocurre algo que me suele pasar con grandes directores. Cuando estoy viendo la cinta no me parece tan extraordinaria, pero cuando las recuerdo mucho más bonitas que cuando las estaba viendo. Eso, me parece, es un buen síntoma, un indicio de que son estupendas películas. En este caso me ha gustado mucho.
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canalmetalinguagem · 3 years ago
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Blankman - Um Super-Herói Muito Atrapalhado (1994)
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Como seria o Batman se ele fosse negro, pobre e um pouco fora da casinha?
Blankman – Um Super-Herói Muito Atrapalhado talvez responda a essa pergunta. Conhece esse filme? Lá no comecinho dos anos 90, Damon Wayans e David Alan Grier faziam um tremendo sucesso no seriado In Living Color, que tinha o próprio Wayans e J. F. Lawton no roteiro. Devido ao sucesso, eles foram sondados para escrever algo para os cinemas. Lawton, que já havia escrito Uma Linda Mulher, estava com algum prestígio e levou o colega de série com ele. Foi aí que a dupla veio com a ideia do Nerd delirante Darryl Walker (Damon Wayans), que foi criado pela avó ao lado do irmão, o cínico cinegrafista Kevin Walker (David Alan Grier). Sua avó resolve participar do comitê eleitoral do candidato a prefeito Marvin Harris (Christopher Lawford) e acaba morrendo quando Michael Minelli (Jon Polito), o vilão do filme decide eliminar o desafeto.
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BLANKMAN, Robin Givens, Damon Wayans, 1994, (c)Columbia Pictures
Heróis nascem de traumas:
Traumatizado com a perda e guiado pela lembrança da série Batman de 1966, Darryl decide assumir uma identidade heroica e usar todo o tipo de sucata para combater o crime. Ele vira uma mistura de Batman com o Homem de Ferro da sucata. Ele cria várias engenhocas retrotecnológicas ridículas que usa para combater o crime. Um bom exemplo é o Robô J5, que sempre rende cenas divertidas. Pode-se dizer que Blankman é o sucessor espiritual da série estrelada por Adam West. É um filme pop, com uma história absurda, cheia de planos de câmera diferentes, vilões com motivações questionáveis, armadilhas…
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Exageros:
É tudo tão exagerado que tem um pouco de tudo e de nada ao mesmo tempo. Pra você ter idéia, o filme tinha uma versão do J. Jonah Jameson de cadeira de rodas interpretado por Jason Alexander. Larry Stone, o chefe escroto de  Kevin e  Kimberly Jonz (Robin Givens), o interesse amoroso de Darryl/ Blankman. Nesse filme, Waymans, que é conhecido pelo material mais família mostra que se dá muito bem com sátira e paródia. Ele joga tudo em seu liquidificador criativo e nos entrega um filme extremamente engraçado que não se leva a sério e cria situações bem absurdas para seus personagens.
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Uma comédia rasgada e sem noção:
O que esperar de um filme em que o nome do protagonista é homem vazio ou zero a esquerda? E foi assim que o filme foi encarado. Ele fracassou bonito lá fora e é mais um dos casos de filmes/séries que fazem sucesso no Brasil, mas não fizeram em seus países de origem. Na verdade, nem no Brasil… Temos boas lembranças dele porque em algum momento, ele foi colocado na programação da Globo entre os anos 90 e o começo dos 2000. Ficou curioso em ver mais do trabalho de Wayans antes de Eu, a Patroa e as Crianças? Corre atrás que você não vai se arrepender.
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